Como obter bolhas
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O rótulo de um espumante pode nos contar como o produtor alcançou a tão almejada efervescência, no vinho! Você sabia que há diferentes maneiras?
Método Tradicional, ou Champenoise
É o método utilizado, por exemplo, na região de Champagne, e é o mais trabalhoso e demorado deles. Uma segunda fermentação, que transforma o vinho tranquilo em espumante, acontece dentro da própria garrafa, assim como todas as outras etapas de vinificação. As bolhas resultantes desse método são as mais delicadas.
Método de Transferência
A segunda fermentação também acontece dentro da garrafa, mas na sequência o vinho é transferido para um tanque, onde passará por clarificação e dosagem, de maneira mais ágil e prática, para depois voltar à garrafa. Muitos espumantes do Novo Mundo são produzidos dessa forma.
Método Charmat
Nesse método, utilizado por exemplo na produção do Prosecco, e também dos leves Asti Spumanti, a segunda fermentação acontece dentro de tanques pressurizados de aço inoxidável. Por esse método, obtem-se bolhas mais intensas.
Método Ancestrale, ou Dioise
Aqui, o vinho é engarrafado ainda durante a primeira fermentação, antes de todo o açúcar ter sido convertido em álcool, e a fermentação continua dentro da garrafa, gerando gás carbônico. O resultado é um vinho mais adocicado e menos efervescente, como os da denominação Clairette de Die, da região do Vale do Rhône.
Injeção de gás carbônico
Assim como acontece em outras bebidas, também é possível produzir vinho espumante injetando gás carbônico, diretamente, mas felizmente não é muito comum, pois a efervescência do vinho produzido dessa maneira dissipa-se mais rapidamente, quando comparamos com os outros métodos.
Para finalizar, se quiser entender outros detalhes do processo de fabricação dos vinhos espumantes, clique aqui.
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