E quando o vinho é rose?
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- Categoria: partindo do vinho
A variedade de vinhos rosé à disposição, nas prateleiras de supermercados, nas cartas de vinhos de restaurantes, e nos catálogos de lojas especializadas, é cada vez maior.
Você sabe como harmonizar esse tipo de vinho, conforme cada estilo? Aqui vão algumas dicas.
Os mais leves, e mais secos, como a maioria dos franceses de Provence, os franceses da Borgonha e do Vale do Loire produzidos com Pinot Noir, alguns de Languedoc-Roussillon, e os italianos Bardolino Chiaretto.
Esses são vinhos ideais para saladas e massas ou risotos leves, à base de frutos do mar e peixes. E são perfeitos para serem apreciados em climas quentes.
Os leves, mas não tão seco assim, como os produzidos no Vale do Loire com a uva Grolleau, da denominação Rose d’Anjou, e também os produzidos em Portugal.
Com um toque de doçura, são bons para saladas, mas não tão bons assim para harmonizar com peixe, e são excelentes vinhos para acompanhar pratos levemente picantes, principalmente risotos.
Os leves e suaves blush wines, que são os americanos conhecidos como White Zinfandel, Cabernet Blanc ou White Merlot. Eventualmente o termo blush também aparece em vinhos australianos ou italianos.
Adocicados e levemente frisantes, esses vinhos são recomendáveis para comidas picantes, peixes como anchova, e também para acompanhar sobremesas de morango, que não costumam ser muito doces.
Os medianamente encorpados e secos, como os franceses do Rhône e alguns de Languedoc-Roussillon, além dos espanhóis de Rioja e Navarra.
Muito versáteis, esses vinhos harmonizam bem com sabores fortes como anchovas, azeitonas, alho, açafrão e pimentão. Assim, são ótimas opções para a paelha espanhola, por exemplo.
Os elegantes e frutados, como os franceses de Bordeaux à base de Merlot, e alguns de Provence, como os da denominação Bandol.
Esses são vinhos para serem apreciados com lagosta, filés de salmão ou de atum. Carnes de pato ou de cordeiro também combinam, e alternativas interessantes são queijos como camembert e brie.
Os encorpados e frutados, como aqueles produzidos com Syrah e Cabernet, no Chile, na Califórnia e na Austrália.
O alto teor de álcool que esses vinhos costumam apresentar (mesmo disfarçadamente) faz com que sejam excelentes parceiros para churrasco, comidas picantes e culinária contemporânea em geral.
Deu para perceber que rosé não é tudo igual, não é mesmo? Isso porque nem abordamos os espumantes, que ficam para outro dia...
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